terça-feira, 19 de agosto de 2014

HISTÓRIA DA MINHA TERRA

Por Larissa Tibes Rodrigues

    Ao pensar em cultura busca-se resgatar e valorizar costumes importantes à continuidade da história de um povo, em relação ao seu passado, presente e futuro e que suas riquezas culturais tornem-se vivas há memória de cada cidadão ceciliense.
     Os maiores perpetuadores de cultura são nossos avós, através da sua vivência, do modo de se vestir, de trabalhar, da sua religiosidade, do modo de comporta-se diante dos mais velhos... Assim nossos avós buscam passar estes valores através de uma pequena lenda ou história que se passava pela região, tornando ela mais viva.
     Diz uma certa avó, que pela sua vivência em Santa Cecília ela já viu e ouviu de tudo um pouco! Como uma professora que se tinha lá pelas bandas do Campo do Areão que foi morta pelo marido. Logo que ela morreu, a mulher não encontrou a luz, ficou vagando pela região, assim ela foi incomodar esta avó, que estava grávida de 8 meses. Ela apareceu no pé da cama e mordeu o seu dedão, como ela não podia levantar-se da cama, gritou até o seu marido aparecer. Ela pegou suas roupas e saiu da casa e a professora ficou lá vagando e não soube-se notícia dela.
        Fala-se também sobre a lenda do boitatá, história popular do Brasil, que antigamente havia um fazendeiro lá pelas pampas do Menegate, antes das últimas famílias.
chegarem a Santa Cecíla. Este homem cortava as árvores lá de perto só por achar bonito. Nunca se a rependia, até que não demorou a ficar doente. Não sabe porque adoeceu, mas quando foi para morrer, entrou no meio das últimas restas das árvores e morreu. Só avistaram uma grande bola de fogo descendo da Serra do Corisco e levou o fazendeiro não se sabe pra onde ou se levou, mas não encontraram vestígio algum do homem.
      Com estas histórias, buscam os avós fazer com que nós seus netos, valorize pequenas coisas da experiência de vida deles ao longo destes anos. Pois os jovens estão em conflitos com seus valores culturais, mostrando que as ações mais simples levam você longe. Não se precisa de muitas frescuras ou objetos que tenham sentimentos contrários, basta buscar como nossos avós, dar maior valorização ao conhecimento favorecendo assim ideias próprias e uma boa educação.


CRÔNICA escrita pela aluna Larissa Tibes Rodrigues para a 4° Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.


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